Porque raio é tão difícil manter a “boa onda”?
Porque reclamamos e nos queixamos tanto?
Não temos toda a “culpa no cartório”: o nosso cérebro presta mais atenção ao negativo, para nos proteger futuramente de situações semelhantes.
Portanto, meus amigos, essa bola que temos sobre os ombros é uma Bitchy Pipsy com TPM. … Que pode e deve ser contrariada!!
Toca a abrir novos caminhos neutrais e fazer refresh à nossa visão do mundo! Boraaaa!!
Mega desafiante, sem dúvida. Mas “se fosse fácil estavam cá outros”!
“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”: o nosso cérebro vai ajustando os seus filtros, mudando percepções e transformando a nossa experiência.
Gente, este é um dispositivo muuuito primitivo: um upgrade exige tomada de consciência e determinação férrea.
E afinal, quem manda?? Está na hora de pôr a mão na rédea, malta!
Pergunta para queijinho : quem aqui já escreveu num Livro do Elogio (o gémeo do Livro de Reclamações mas para falar bem)? Ou agradeceu a simpatia do atendimento que vos fez sentir tão bem?
Não verbalizamos o elogio mental. E os outros não leem pensamentos!!
O penteado girooo daquela amiga ou a elegância do colega porreiro que perdeu uns quilos valentes.
Whatever.
O que estiver no vosso coração
[ Yep! Uma “brain addict” a falar de coração! Ficariam muito surpreendidos se vos dissesse que seguem muito mais ordens no fluxo coração – cérebro – organismo do que apenas no segmento cérebro – organismo? E se o CEO tiver um patrão oculto ? Um dia falamos disto. Adiante! ]
E elogiar (de forma sincera) enche o coração de ambas as partes.
A conexão e reconhecimento geram uma onda de dopamina segregada pelos cérebros de ambos, que faz com que se sintam mais leves, felizes e com vontade de dar o seu melhor ao mundo.
E um cérebro feliz é um cérebro criativo, orientado à solução, capaz de aceder mais eficazmente a todos os seus recursos para viver a vida em pleno. Não é disso que todos precisamos?
Mas atenção!! Não falo de viver fora da realidade, viajando numa mayonaise de póneis e unicórnios.
É tomar conhecimento do menos bom e colocar maior peso relativo no positivo: detetaremos cada vez mais oportunidades e outputs positivos – ajustamos os filtros do nosso cérebro nesse sentido.
Aqui entra em campo a gratidão: só se a tivermos connosco a cada momento somos sensíveis ao carinho, beleza e à luz alheios. E do mundo que nos rodeia.
Malta, temos sempre motivos para ser gratos, por mais negra que seja a situação. É uma questão de mindset.
Estamos mais acostumados a dar mais palco às nossas queixas e reclamações. Consequência: todas as nossas células cerebrais puxam nesse sentido, rumo ao que lhes é familiar e a nossa experiência alinha-se com esta má vibe.
Mas “o caminho faz-se caminhando”: mudar a direção de um petroleiro não é como dar uma guinada numa lancha! Mas faz-se!
Será que ser feliz assusta mais do que ser infeliz? Talvez. Tal como o medo do sucesso bloqueia mais do que o medo de falhar. Falamos sobre isto um dia destes…
Porque será?
Talvez porque nesse estado de espírito nos vemos obrigados a reconhecer que não há maior obstáculo no nosso caminho que nós mesmos, a Bitchy Pipsy que há em nós.
E assumimos total responsabilidade pela nossa experiência: a decisão de caminhar tem mesmo que ser nossa.
E isto tanto pode ser aterrador (e bloqueamos) ou entusiasmante (e seguimos em frente com full power). É a la carte.
Qual escolhes?
Caramba! As conversas são mesmo como as cerejas!
In a nutshell: elogiar, ser grato, cérebro positivo, pés a caminho, viver!! . Sigaaaaaa