
NA DÚVIDA, É NÃO!!
NA DÚVIDA, É NÃO!! 



Geralmente, sigo esta máxima.
Com algum cuidado, claro: a linha entre ouvir a nossa intuição (falamos sobre isto, por aqui, nos próximos posts!) e dar ouvidos ao nosso “desmancha-prazeres” interno, que nos quer é paradinhos no mesmo lugar, sem mexer um músculo sequer, é muito ténue! 



Há muito processamento do cérebro
do qual não temos consciência.

A maioria da quantidade inimaginável de informação com que somos bombardeados a cada nanosegundo, é descartada. 

Faz ricochete e nem chega a ficar no nosso inconsciente. O cérebro aprimorou essa função para garantir que:


Por isso é que quando ajustamos os filtros começamos a ver coisas novas: ajustamos as lentes
do nosso cérebro e ele começa a mostrar-nos informação que antes descartava.

Nunca vi tanta grávida na vida como quando estávamos a tentar aumentar a família, cá por casa! Get it? 



A informação que passa esse primeiro nível de filtragem entra no sistema onde, simplificando bastante, a esmagadora maioria vai para o inconsciente (que é o nosso armazém) e pequenina parte atinge o consciente, depois de ser filtrada e editada pelos nossos modelos de mundo, crenças, vieses, etc.
Muitas vezes, essa vozinha de intuição baseia-se nesse manancial de informação que fica armazenada no inconsciente… 



Que até é a maioria da informação que o nosso cérebro deixa entrar!
Por vezes temos momentos “a-ha”, quando o nosso cérebro acha por bem mandar essa info para o consciente (“Mas como é que nunca pensei nisto antes?!
” Nunca vos aconteceu?).


Outras vezes, é mais tímido e não conseguimos ir lá buscar esses dados concretos mas… Há um certo desconforto com uma decisão, uma dúvida em relação a algo a fazer…
Talvez haja algum aspeto a melhorar naquele planeamento ou algum pormenor nos tenha escapado à vista e possa mudar o sentido da nossa decisão… 

Um “não” temporário pode dar-nos tempo para ganhar clareza. E seguir em frente, mais seguros ou largar de vez a ideia.
O nosso cérebro manda sinais.
E o nosso corpo também!

Quantas e quantas vezes me safei de boa a ouvir esta vozinha interior.
Verdade também que quando não lhe dei ouvidos, fiz algumas asneiras evitáveis…



Uma palavra : CONEXÃO.
Connosco mesmos. Estar presente, no aqui e agora. Habitar realmente o nosso corpo e viver realmente a nossa vida.
Em piloto automático não ouvimos vozinha nenhuma, nem que nos dê com uma cadeira na cabeça! 

Estar na Natureza
, dar aquela corridinha à beira mar
, meditar
, escrever, conversar com quem nos ajuda “arrumar as ideias”.





No fundo, criar bons hábitos de “higiene mental”! O “como” é à vontade do freguês.
Desde que nos ajude a voltar e assentar pés bem firmes no chão. A pacificar a mente e baixar o volume do ruído. 

É que esta voz fala mesmo baixinho… 
