Coaching: O poder das emoções como catalisadores de mudança.
As emoções gerem toda a nossa vida, todas as decisões, todos os passos.
Os racionais que se desenganem: o nosso cérebro é um “equipamento” emocional!
As emoções impactam comportamentos, raciocínio e pensamentos, ações e também a capacidade de sentir empatia.
E a empatia é, evidentemente, um fator-chave para criar rapport, compreender, reforçar confiança e influenciar positivamente os seus clientes – os seus coachees.
A capacidade de trabalhar com a energia emocional do cliente é um dos contributos mais valiosos que podemos oferecer enquanto coaches.
A teoria de Richard Lazarus é uma das mais importantes teorias das emoções.
De forma sintetizada, postula que os estímulos externos são seguidos de pensamentos (labels cognitivas) que dão origem, simultaneamente, às sensações fisiológicas e emoções condizentes .
Por exemplo, avista um leão (estímulo) encaminhando-se na sua direção e pensa imediatamente está em perigo (label cognitiva). Por isso, sente medo (emoção) e sente a resposta fisiológica de medo (fight-or-flight) ao mesmo tempo.
Este circuito detém um poder decisivo de capacitar ou incapacitar para a ação: depende da forma como catalogar os estímulos. Isso originará as suas emoções!
Se pensar que uma situação que o desafia é uma mega oportunidade de brilhar que o enche de excitação e ganas de avançar, mobiliza recursos para a ação.
Se acreditar que a excitação é, na verdade, pânico total perante tamanho desafio, cria um quadro de bloqueio.
Claro que a explicação é simplificada. Mas sintetiza com clareza suficiente a crucialidade das emoções em todas as áreas da vida. Incluindo nos caminhos de transformação pessoal, como é o caso dos processos de coaching.
O que aconteceria se aquele seu cliente de coaching rotulasse cognitivamente aquela apresentação do seu projeto na empresa como uma oportunidade única de demonstrar o seu valor e angariar o merecido reconhecimento, em vez de a avaliar como uma situação de perigo, de exposição ao escrutínio e críticas dos colegas?
Talvez desse um passo decisivo para desbloquear aquela sensação de estagnação profissional. Talvez se sentisse mais capacitado e influente. E talvez isso transbordasse para outras áreas da sua vida, promovendo uma sensação generalizada de bem-estar.
Portas para um novo mundo, uma cortesia do seu cérebro… Emocional!
P.S.: Cada vez mais apaixonada por neurocoaching!