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Descubra 3 mitos sobre o cérebro que toma por verdadeiros!


Por vezes, tomamos como verdadeiros conteúdos que pouco ou nenhum fundamento objetivo têm.

 

Além de acreditarmos, ajudamos, involuntariamente, a disseminar conhecimento que entretanto se revela errado.

 

Vejamos 3 mitos no campo da neurociência que a maioria das pessoas acreditam ser verdadeiros e que impactam a sua auto-perceção:

1) O hemisfério direito é responsável pelas emoções e criatividade e o esquerdo pela análise e pensamento lógicos.

 

Atualmente sabe-se que não é verdade.

Partes de ambos os hemisférios do cérebro estão permanentemente ativas e envolvidas nas nossas dinâmicas física, cognitiva, psicológica e emocional diárias.

Simplesmente não é possível envolver-se numa tarefa que mobilize apenas um dos hemisférios.

Não há, também, qualquer relação entre uma personalidade mais emocional ou mais racional e uma utilização prevalente de um dos hemisférios.

Efeito prático? Não há esta separação “limpa” entre emoções e racionalidade: ambos “convivem” alegremente no seu cérebro. Que pode, sim, ser emotivo E racional. E que assim é a nossa natureza, corroborada pela nossa estrutura e química cerebrais! O importante é ter conhecimento e ferramentas para tirar o máximo proveito desta maravilhosa complexidade!

2) Usamos apenas 10% do nosso cérebro. Os outros 90% estão inativos e se pudessemos usá-los teríamos capacidades extraordinárias.

 

Não há qualquer evidência científica que corrobore isto!

Aliás, sabe-se atualmente que, com base na mais avançada tecnologia de imagiologia que mesmo durante o sono todas as áreas do cérebro demonstram algum nível de atividade.

O que é que isto lhe interessa?

Vai ajudá-lo a parar de aceitar a limitação dos seus recursos cerebrais como uma verdade indiscutível e saber que tem toda a potencialidade do seu cérebro ao seu dispôr e em permanente atividade.

Basta saber como tirar dele o maior proveito para conseguir a vida que deseja e, para isso, conta com a ajuda do seu neurocoach!

3) São precisos 21 dias para consolidar um novo hábito.

 

Não se sabe ao certo quanto tempo é preciso para isso. Sabemos sim, com certeza, o que é isso de criar um novo hábito.

Os nossos hábitos são comportamentos (semi)automáticos que adotamos habitualmente perante determinados estímulos (internos ou externos). Isto, claro está, é suportado pela nossa neurologia – tanto a nível de circuitos neuronais ativos como de neuroquímica associada (neurotransmissores e hormonas).

Quando criamos um novo hábito vamos, deliberada e conscientemente, enfraquecer o circuito neuronal default (que representa o nosso comportamente habitual) e fortalecer um novo circuito que suporta o novo comportamento a adotar.

Simplificando bastante o conceito, falamos neuroplasticidade: a capacidade do cérebro de se adaptar estrutural e funcionalmente quando sujeito a novas experiências.


O que significa para si?

Poderá aprender a utilizar a sua atenção direcionada como veículo de mudança para implantar um novo comportamento e alterar a sua estrutura cerebral de acordo com isso.

É possível utilizar a sua mente para modificar o seu cérebro e utilizar a neuroplasticidade a seu favor!

E isto não tem uma duração prevista. Dependerá da sua consistência e persistência, na utilização das técnicas que o seu neurocoach irá transmitir-lhe!

** NEUROCOACHING – LISBOA, 29 DE SETEMBRO. + INFO AQUI. ***