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Neurocoaching: Como resolver problemas “cabeludos” e persistentes!


Problemas complicados para os quais não vislumbra soluções e que lhe tiram o sono enquanto matuta desenfreadamente neles, desesperado por ver uma luzinha ao fundo do túnel.

Este cenário é-lhe familiar? Calculo que sim! Com maior ou menor frequência, todos nos sentimos assim, em alguns momentos.


Dica do neurocoaching?

Simplesmente páre! Quando sentir que a análise consciente já não está a permitir-lhe progredir no sentido da solução (está “encravado” e não consegue andar nem para trás nem para a frente!), páre! Abandone o trabalho de análise do problema e vá fazer outra coisa. Dedique a sua atenção consciente a outra tarefa.

Desapontado? Demasiado simples? Simplicidade aparente, garanto…

Vamos a factos que explicam o que se passa no seu cérebro quando “simplesmente pára”.

Quando a abordagem analítica do problema não tem sucesso (quando não produz uma solução efetiva), o melhor é deixar que o cérebro continue a processar o problema de forma não-consciente ( porque é também a esse nível que processa e armazena a maior parte da informação que recebe do meio envolvente).

Ao fazê-lo aumenta significativamente a probabilidade de ter um insight! Aquele famoso momento “a-ha” em que a tão ansiada solução surge  misteriosamente na sua cabeça, só assim, vinda do nada!

Bem, não é bem assim, vinda do nada…

Na verdade, o seu cérebro continuou a laborar no problema ao nível do não-consciente e conectou informação aparentemente não relacionada (cuja ligação nem vislumbraria ao nível do consciente!), aplicando-lhe um processamento de alto nível.

Resultado: chega a uma solução tão criativa quanto inesperada!

Existe uma zona do cérebro responsável por monitorizar erros e conflitos (“coisas” inesperadas…). Quando deteta uma solução gerada de forma não-consciente, muda a orientação da sua atenção para que possa aperceber-se dela conscientemente.

E a solução simplesmente “surge” na sua cabeça! Ou pelo menos, é assim que lhe parece ser…

Há, no entanto, um trabalho importante a fazer para garantir que isto realmente “funciona”: abandonar a crença de que a resolução de um problema resulta  de análise intensa e contínua!

** NEUROCOACHING – LISBOA, 28 DE SETEMBRO. MAIS INFORMAÇÕES AQUI. ***

P.S.: Cada vez mais apaixonada por neurocoaching!