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Conhece o Neuromindfulness?


Todos sabemos que, em boa parte do tempo, operamos em “piloto automático”.

A quem já não aconteceu chegar ao trabalho sem se recordar bem da viagem que fez ao volante do seu veículo? Até dizemos, por piada, que o carro já sabe o caminho!

Não se preocupe! Não está necessariamente em esgotamento. Eu explico!

O cérebro tem como função a gestão otimizada de energia, informação e relacionamentos (consigo mesmo, com outros cérebros e com o ambiente envolvente), garantindo e dando prioridade à sobrevivência.

Por isso, cria comportamentos automatizados baseados em ideias e avaliações pré-concebidas, tipicamente adquiridas ao longo da vida, principalmente a partir do meio familiar e de fatores culturais (os chamados vieses ou biases).

Objetivo do cérebro: ação com dispêndio mínimo de energia – ação MINDLESS (automática, sem envolvimento de processamento consciente e, por isso, mais ágil e implicando menor gasto de energia). O cérebro adora rotinas!

Problema: o lado perverso. Os comportamentos automáticos que repetimos de forma inconsciente e que nos afastam do nossos objetivos e do sucesso que buscamos. As ideias preconcebidas, os preconceitos e as crenças limitantes que nos sabotam sem que nos apercebamos.
De certeza que detetará uma mão-cheia, se a isso der atenção no seu dia-a-dia.

Solução: Mindfulness! Mas… NEUROMINDFULNESS! Quem não consegue meditar também pode aspirar ter uma vida mais consciente, mais mindful.

Dois fatores essenciais do Neuromindfulness:

 

– ATENÇÃO DELIBERADA: mobilize a sua atenção consciente em tudo o que faz. Policie-se de forma a detetar comportamentos automáticos quando estes se despoletam e interrompa-os, corrigindo o seu curso de ação de forma delierada. Preste atenção às mais pequenas ações do dia-a-dia, para que o seu padrão predominante passe de mindless a mindful.

Dica: haverá certamente algumas áreas da sua vida em que já tem uma postura mindful! O neurocoaching irá ajudá-lo a perceber o que faz de forma diferente nessas áreas e porquê e replicar isso em áreas-chave para atingir os seus objetivos.

– ACEITAÇÃO CONSCIENTE:  como um processo deliberado, consciente e cognitivo de não julgamento, distanciamento e não-identificação com o material cognitivo – os pensamentos. Numa frase: desapegar-se dos seus pensamentos que, como já viu, podem resultar de uma enorme diversidade de fatores que nada têm a ver com certeza ou verdade (o que quer que seja isso…).

Dica: preste atenção aos pensamentos furtivos que geralmente o desmobilizam quando precisa de agir. Distancie-se e retire-lhes o controlo! Esteja atento a vieses e crenças na sua origem.

P.S.: Cada vez mais apaixonada por neurocoaching!