
Sou uma Mama Bear
Confesso: Sou uma mama bear!! 



Qual mãe-galinha, qual quê!! 

O meu grau de “pancada” é um furo acima disso! 



Já acreditei que era irrecuperável mas agora sei que não. Estou em plena e franca recuperação. 



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Porque aí teremos muito mais e melhor de nós para dar.
E estaremos a dar um exemplo forte, de resiliência, de persistência nos nossos objetivos. 

Se não for algo importante para o nosso crescimento pessoal ou profissional e for “simplesmente” importante para o nosso bem-estar (e isso não é pouco!!) também estaremos a passar uma mensagem vital, de que devemos amar-nos e cuidar de nós. Por nós. E por eles também.
O meu cérebro
sabe tudo isto, meus amigos. 




Mas quando surge aquele curso que eu sempre quis fazer e que vai ajudar-me a expandir o meu mundo
e a criar uma Ana muito mais capacitada para tudo o que quero fazer….



Os miúdos… Que, felizmente, até têm família, pai e avós dos 2 lados… Que os amam e mimam até à exaustão…



Os miúdos, que sendo pequenos já são grandinhos: não há bebés de colo! E até acham graça a uns dias diferentes! E até lhes fará bem ter um pouquinho de saudades da mãe… 

E está aqui a vossa amiga, que parece até uma tipa inteligente,
mas nessas situações é burrrrrraaaaaaaaa que dói, a sofrer, a torturar-se todos os dias com o conflito interior que se gera: quero muito ir e quero muito ficar.

E sou grande mas não sou duas. 

A tempestade elétrica que se gera no meu cérebro daria para iluminar uma cidade inteira, vos garanto! 







Em conversa com outras mães (porque tenho o hábito de falar sobre o que me apoquenta
), já ouvi coisas verdadeiramente incríveis, que causam muito sofrimento!







Isto é tortura emocional. Um crime contra nós mesmas. 



O nosso cérebro
cria a nossa experiência.

Os circuitos cerebrais que suportam aquilo em que acreditamos tornam-se cada vez mais fortes.
E os outros que poderiam “salvar-nos” (ajudando a criar uma perceção diferente do mundo e dos seus desafios) ficam cada vez mais fraquitos, por falta de uso (os milagres e maravilhas neuroplasticidade… 
).


Por outro lado, a nossa experiência vai reforçando no nosso cérebro aquilo que são os circuitos e caminhos neuronais que melhor a suportam e vai, por isso, moldando a estrutura do próprio cérebro.
Arrepiados? É mesmo isto que acontece. Literalmente. Um loop infinito. 



O nosso cérebro (re)cria a nossa experiência. A nossa experiência (re)cria e molda o nosso cérebro.
F#&%@-$€!! 





Adivinhem o que acontece a mama bears como eu e tantas outras???
Dá para ouvir a musiquinha do filme? A 
Neverending Storyyyyy 

(até estou a ver o genérico com o puto a voar, montado nas costas do dragão
, lembram-se?)







O mais engraçado, sem ter graça nenhuma? 






O nosso cérebro está apenas a tentar defender-nos e às nossas crias.

Realmente, as nossas antepassadas lá nas cavernas, tinham que estar de olho
nas crias em todos os segundos. Eram frágeis e estavam à mercê de predadores selvagens 
: às mães distraídas, os bichos selvagens comiam as crias!!



Foi crucial para a preservação da espécie e por isso, de alguma forma, será um mecanismo que continua embutido, lá no fundo do inconsciente.

É desafiante mas se fosse fácil estariam cá outras!! 





Folha de papel, caneta, 2 colunas. Motivos para sim. Motivos para não. Despejar tudo o que nos lembrarmos. Depois analisar… Geralmente não deixa dúvidas e gera uns bons momentos “a-ha”!! Estamos a calar a parte mais primitiva do nosso cérebro e a dar voz novamente à parte mais lógica e analítica: pomos ordem na barraca! 



Quando o nosso cérebro sente que sabe o que fazer em todos os aspetos possíveis, acalma-se, finalmente. Eliminamos o mais possível a imprevisibilidade e o nosso cérebro adora isso!!

5,4,3,2,1, GO!! Como a Mel Robbins e a sua regra dos 5 segundos.
Atira-te ao mar e diz que te empurraram!! 
(já sabem que adoro música!!).


Ação gera nova experiência: o cérebro vê que não morremos e que as nossas crias continuam vivas.
Nova experiência modifica o cérebro mas desta vez, a nosso favor!! E boom 



Com consistência, vamos consolidando novos caminhos neurais que se tornam cada vez mais fortes!! E viramos o sacana do loop infinito a nosso favor!! 



E acabamos por utilizar como justificação para nós mesmas, o facto de termos que estar sempre presentes a todos os instantes para as nossas crias?
E por isso não corrermos os riscos necessários para ir atrás do que realmente desejamos trazer para a nossa vida e a deles também? 





Quanto aos outros moços e moças… Já vos estou a ouvir daqui…


Ou
“Isso é coisa de mãe… Eu não tenho disso (caso dos pais)…”
Pois… Então qual a tua desculpa? Que desculpa te dás para não ires atrás da experiência que sonhas para a tua vida???
Pensa lá bem… 


